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Publicado em: 22 Junho 2024

'Ifigénia' - Ensaios Abertos

Sexta-feira e sábado, dias 28 e 29 de junho, às 21h00, no Teatro Helena Sá e Costa

Ifigénia
de Tiago Rodrigues

Encenação de Lígia Roque
Produção Final do 3º ano do Curso de Teatro da ESMAE

Os alunos do 3º ano da Licenciatura em Teatro, apresentam 'Ifigénia', um espetáculo que terá estreia no Teatro Carlos Alberto, no dia 5 de julho e ficará em cena até dia 7 de julho. Antes disso, as cortinas abrem-se para a comunidade da ESMAE, com a apresentação de dois ensaios abertos deste espetáculo, no Teatro Helena Sá e Costa. O primeiro será na sexta-feira, dia 28 de junho, às 21h00, e sábado, também às 21h00. 

Reserva obrigatória, até às 17h00, de sexta-feira, dia 28 de junho de 2024, com indicação de nome, número de aluno, não docente ou docente.

"Um teatro de lembrança zangada

Sete mulheres aproveitam a madrugada para irem tomar banho de mar sob a luz das Plêiades, como de costume. Mas desta vez a baia de Aulis está transfigurada por uma multidão de navios de guerra e milhares de homens dispostos a matar. Uma vida de paz e prazer transformada num instante, num quotidiano de guerra.

Quantas vezes é que já vimos isto?

Aqui, neste palco, elas transformam-se num coro zangado de mulheres-atrizes que se lembram, como se fosse aqui e agora. 

Tudo começou com o rapto de Helena, uma mulher que talvez tenha querido fugir. Menelau, o marido, obriga todos os gregos, presos por uma promessa antiga, a irem resgatá-la.  Mas os barcos estão parados porque não há vento. A solução é sacrificar Ifigénia, a primogénita do rei. Só assim haverá vento, dizem. Clitemnestra, a mãe, usa de todos os argumentos para a salvar, mas não consegue fazer-se ouvir. Agamémnon, o pai, vacila, mas acaba por aceitar o inevitável. Aquiles luta pela vida da sua prometida, mas nada pode contra Ulisses e todos os soldados que vêm reclamar a morte de Ifigénia. Ela aceita ser sacrificada, mas exige que a sua morte seja só dela e que ninguém a lembre ou a toque.  Um mensageiro irá contar que afinal ela se salvou, mas todos sabem que não é verdade.

Mais tarde, o vento vai acabar por se levantar, a carnificina da guerra vai acontecer, e todas as mulheres troianas serão escravizadas e distribuídas pelos vencedores.

Quantas vezes é que já ouvimos estas histórias?

Histórias trágicas que acabam sempre mal, perpetuadas pelo Exército do Inevitável e pelas Promessas Antigas. Resta-nos o nosso coro de mulheres zangadas para nos contarem realmente como tudo ainda pode acontecer."

Lígia Roque, Junho 2024

Os bilhetes para para o espetáculo no Teatro Carlos Alberto podem ser adquiridos: AQUI

 

Ficha Artística

Encenação
Lígia Roque 

Cenografia
Catarina Brandão
Isabela Sá
Luís da Silva
Renata Remelgado
Tis Correia 

Direção de Cena e Produção 
Lara Soares 

Figurino
Lili Sousa

Interpretação
André Pinho
Benedita Mendes
Carolina Gandarela
Catarina Dias Vieira
Gabriel Pessoa
Inês Pereira
Francisca Queiroz
Maria Carlos
Marta Costa
Marta Durão
Rita Sena
Silvia Collado Baeza
Tiago Leal

Luz
André Carneiro
Guilherme Mota
José Raposo 

Som
Tiago Costa

Fotografia
John Havelda 

Combined Shape

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