Nos dias 2 e 3 de dezembro, o Ensemble de Trompas da ESMAE presta homenagem ao bicentenário do nascimento de Anton Bruckner, figura central do romantismo musical europeu. Com uma dupla apresentação: o primeiro concerto terá lugar no dia 2 de dezembro, às 19h30, na Sala 210 da ESMAE, enquanto o segundo acontecerá no dia 3 de dezembro, às 17h30, na Igreja da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, situada na Praça do Marquês de Pombal, no Porto.
Sob a direção artística de Bernardo Silva, o Ensemble de Trompas da ESMAE apresentará um programa dedicado a Anton Bruckner, revisitando algumas das suas obras mais emblemáticas.
2 de dezembro (segunda-feira), às 19h30, na sala 210;
3 de dezembro (terça-feira), às 17h30, na Igreja da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.
Programa:
Anton Bruckner (1824-1896)
VIRGA JESSE [arr. William Melton]
LOCUS ISTE [arr. Matthias Pflaum]
AVE MARIA [arr. Peter Damm]
CHRISTUS FACTUS EST [arr. Wojciech Kamionka]
TRÄUMEN UND WACHEN [arr. Herman Jeurissen]
ECCE SACERDOS MAGNUS [arr. Matthias Pflaum]
SINFONIA Nr.8, Extratos [arr. Florian Janezic]
Direção Artística: Bernardo Silva
Ensemble de Trompas da ESMAE
Carolina Silva, António Ventura, Vasco Pinheiro, Carlota Pereira, Luís Leal, Manuel Araújo, Bruno Rocha, Diogo Pinto, Francisco Alves, Luísa Magalhães, Rodrigo Carvalho, Pedro Guimarães e Pedro Monteiro.
Anton Bruckner foi um compositor e organista austríaco, reconhecido como uma das figuras mais importantes do romantismo musical. Nascido em Ansfelden, na Áustria, começou a sua formação musical como organista de igreja, imerso em tradições religiosas que moldaram profundamente a sua obra.
Conhecido pelas suas sinfonias monumentais, Bruckner combinava estruturas clássicas com uma linguagem harmónica rica e inovadora, influenciada por Wagner. A sua música reflete uma espiritualidade intensa e um profundo fascínio pela grandiosidade do divino, características evidentes nas suas obras sacras, como motetos e missas, bem como nas suas nove sinfonias. As suas obras incluem grandiosas sinfonias e peças corais sacras, como Te Deum e Locus Iste, reconhecidas pela sua densidade harmónica e caráter transcendente. O legado de Bruckner é hoje celebrado pela sua contribuição única à música orquestral e pela forma como fundiu emoção e técnica.