Após termos suspendido a 11.ª edição do Festival duas vezes consecutivas, voltamos com toda a garra e determinação para concretizar aquela que será a melhor semana, com uma programação rica em espetáculos de teatro, dança, música, curtas metragens, workshops e conversas!
Fica atent@!
Aceder à programação do 11.º Festival SET (pdf)...
O Festival SET, Semana das Escolas de Teatro, é um festival de artes performativas organizado por estudantes e docentes da ESMAE - P.PORTO e tem como principal objetivo criar uma plataforma que permita aos/às vários/as estudantes de escolas artísticas nacionais e internacionais apresentarem as suas criações artísticas.
Desde a sua primeira edição em 2006, criamos, na cidade do Porto, uma massa de espetáculos vasta e com raízes noutros pontos e escolas de Portugal e do mundo. Aos participantes que recebemos, permitimos que tenham uma experiência enriquecedora, debatendo o futuro.
Com o surgimento da pandemia Covid-19 e com a impossibilidade de realização da edição de 2020, o Festival SET defendeu, à semelhança de outras estruturas culturais, que deveria combater a onda de cancelamentos de eventos gerada, encontrando uma nova forma de cumprir a sua missão: através de eventos online. Assim, surge a edição PRÉ-SET2021, uma preparação para a edição de 2021, envolvendo estudantes, docentes, diretoras/es de escolas, profissionais da cultura.
A recente revolução da globalização que esta pandemia nos trouxe, como o marco de mudança de paradigma, pôs em causa a nossa civilização, as suas formações de poder e, com elas, o desenvolvimento de laços sociais cada vez menos aceitáveis. É preciso, em primeiro lugar, combater o medo. O medo da morte. Para ensaiar a sociabilizar… Para ensinar a caminhar…. Recomeçar a caminhar!
Para isso, é necessário recusar a passividade e reconhecer a entropia que chegou com esta paragem. Quanto mais ativos, mais aptos, mais fortes, melhor para a afastar. Sabemos que o medo aprisiona a lucidez e nos cristaliza e encerra numa bolha minúscula. Urge furar esta bolha, alargar os limites do espaço e do tempo para tomar consciência do nosso mundo. Reescrever este «microcosmo», que lentamente se contaminará de um novo renascimento!